segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pe Lanza diz que críticas ‘entram por um ouvido e saem pelo outro’




Aproveitando que a banda Restart baixaria no Rio este domingo para um show do disco “Geração Z”, mandamos umas perguntas para vocalista Pe Lanza. O músico de 19 anos falou, entre outros assuntos, sobre como foi gravar um álbum em meio a todo o assédio da imprensa e dos fãs (“a gente segura muito o ego”), comentou o visual da banda (“não estamos menos coloridos”) e desdenhou das provocações contra o grupo na web (“entram por um ouvido e saem pelo outro” ). Pe Lanza ignorou uma pergunta sobre as fotos em que ele aparece aos beijos com a apresentadora Ellen Jabour, da MTV. Mas não deixou de responder sobre uma suposta rivalidade com o grupo F292 (“não conheço essa banda,”). Leia, abaixo, toda a entrevista com o astro teen.
O assédio da mídia e dos fãs é muito intenso. Fica difícil gravar um disco no meio de tanto fanatismo?
A gente não se preocupa com isso porque, na real, é um reconhecimento do trabalho duro que fazemos. É emocionante ver que as pessoas se identificam. E isso só nos motiva a produzir mais, a trazer coisas novas… Essa foi a nossa intenção com o “Geração Z”: renovar.
Como a banda faz para não se deixar levar por tanto fanatismo?
A gente segura muito o ego, sempre deixa tudo no devido lugar. O importante é sabermos que essa histeria é momentânea, e que, se realmente gostamos dessa intensidade, dos fãs, temos que trabalhar cada vez mais. Para que isso continue e se multiplique.
Que mudanças no som a Restart procurou fazer nesse novo CD?
Nós evoluímos e amadurecemos no momento certo. O som está com uma pegada superdiferente, mas tem a nossa essência, nossa cara. Foram quatro anos intensos, aprendemos muito na estrada… Agora enxergamos o mundo e nossas histórias de uma maneira diferente, e mostramos isso da forma mais sincera: um disco só de inéditas.
E sobre o visual? Por que vocês estão menos coloridos nas roupas?
Não estamos menos coloridos. Na real, a gente nunca se prendeu a um visual. As pessoas que estipularam isso, porque chocamos há três anos, com roupas muito coloridas. A gente gosta de se sentir bem, seja lá qual for a roupa. Da mesma maneira que chocamos há três anos (sem querer), estamos chocando agora, involuntariamente. Daqui a pouco todo mundo se acostuma, eles esperam de tudo quando o assunto é Restart.
A Restart tem uma legião de fãs, mas muita gente detesta e pega no pé de vocês. A banda se importa com isso?
A gente absorve as críticas construtivas. Mas, quando implicam só por implicar, as críticas entram por um ouvido e saem por outro. Fazemos o que é verdadeiro pra nós. Alguns vão se identificar e outros, não. O que chateia é que esse preconceito com a música só acontece no Brasil. A galera devia abrir a cabeça e enxergar a música como arte… Ouça o que você curte, mas entenda que nada é unânime. Respeite o gosto dos outros.
No Twitter dizem que a banda F292 é rival do Restart. Existe isso? O que acha do F292?
Não conheço essa banda, nem nunca ouvi uma música. Soube que o vocalista tinha uns problemas (acho que pessoais) comigo, mas levo isso na boa. Não temos rivalidade com ninguém. Sempre vão ter pessoas que vão curtir a nossa música e outras que não. Paciência…
Fonte: O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário